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Dragon Ball
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A CENA de hoje inicia a saga "Desenhos Animados" do blog. De facto, a década de 90 foi bastante rica em desenhos animados, havendo praticamente para todos os gostos. As manhãs dos 3 canais públicos (a rtp2 não costumava ter transmitir séries de animação) estavam repletos de desenhos animados, com maratonas desde as 7h até às 13h. E nós, putos completamente esfomeados, comíamos tudo o que aparecia no pequeno ecrã.
Como é óbvio, nem todos os desenhos animados eram do nosso agrado, e é aqui que entra o tópico de hoje. Se havia uma série de animação que simplesmente apanhava a atenção de todos, e volto a destacar todos, essa era o Dragon Ball.

A série de animação que prendia toda a gente no polivalente da escola era basicamente sobre um menino chamado Songoku que é encontrado numa montanha. Após ser educado por Gohan, Songoku conhece Bulma e parte para a descoberta das 7 bolas de cristal, que juntas invocam um dragão de todo o tamanho e que concede um desejo. Ora, isto era a sinopse para uma das séries de animação mais populares de sempre, mas que à primeira vista, não difere assim tanto do que já havia ou tinha havido.
No entanto, Dragon Ball conseguia ter uma mistura explosiva de humor e acção nunca antes vista. A utilização de poderes especiais (ninguém ficava indiferente ao KAMEHAMEHAMEHA) era aliciante até ao puto mais comedido. Ninguém me tira a imagem de um garoto (não tinha mais que 6,7 anos) que era meu vizinho e, quando se chateava, atirava pedras para o ar, provando toda a sua força. A tradução para português também era simplesmente um espectáculo dentro de outro, dando uma vida única e enérgica às personagens, tanto é que não consigo imaginar ver Dragon Ball sem ter as vozes portuguesas.
A história desenrolou e tornou-se um fenómeno. Como já tinha dito anteriormente, toda a malta nova (e até graúda) seguia afincadamente cada episódio. A partir dali, o resto é história. Seguiam-se as outras séries (Z, GT) e até filmes, sendo que o Dragon Ball Z dava para outra CENA, tais são as peripécias que envolvem a série.
E merchandising? Ui, sei lá a quantidade de Trading Cards que eu comprei do Dragon Ball... havia também os videojogos do Dragon Ball... e ainda cheguei a ter t-shirts do Dragon Ball, que vestia orgulhosamente. Só não tive mais adereços da série porque, ou não encontrava mais, ou porque a minha mãe não achava lá grande piada.

E pronto, após estes anos todos, recordo com imensa saudade todas aquelas correrias até ao polivalente da D. João II no meu 5º e 6º ano e toda a alegria que era ver um episódio de Songoku e companhia. Actualmente, ainda é possível recordar o Dragon Ball, sendo que é transmitido na SIC Radical. Mas o impacto que teve nos putos, ali em meados dos anos 90, é simplesmente incalculável e nunca mais se irá repetir.